quinta-feira, 15 de julho de 2010

A importância dos idosos na família e na sociedade

No mês em que comemoramos o Dia dos Avôs e das Avós precisamos refletir mais sobre o papel da terceira idade em nossas vidas

No dia 26 de julho comemora-se o Dia dos Avôs e das Avós. O motivo é simples: essa data foi escolhida para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e das avós.
O Dia dos Avôs e das Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avôs e das avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avôs são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de “segunda mãe”, e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Deixando o lado comercial de lado, a data é muito importante para se discutir o papel dos avôs e das avós e, consequentemente, dos idosos na família e na sociedade. Eu, graças a Deus, convive e aprendi muito com os meus avôs Armando e Adelmo; e também com minhas avós Chiquinha e Maria (esta última ainda viva, com os seus mais de 90 anos, ainda mostrando força e disposição).
Sabemos que em todos os países o número de pessoas idosas aumenta a cada dia; vive-se mais hoje e nascem menos crianças. No Brasil, o número de idosos (60 anos e mais de idade) chega a 14,5 milhões; daqui a 25 anos esta população de idosos no Brasil poderá ser superior a 30 milhões. Por isso é importante a sociedade voltar seus olhos para eles. E esta preocupação deve começar na família, que é a base de tudo.
Hoje a maioria dos pais e mães trabalham fora de casa, e muitos netos ficam a cargo dos avôs e das avós, que prestam um grande serviço a seus filhos na educação dos netos. A sabedoria deles, a experiência nas coisas do lar, ajudam muito na educação dos seus netos. Sem contar que muitos deles já foram professores de muitas disciplinas, além de música, dança, e tantas coisas que podem agora transmitir aos jovens e crianças.
Isto dá aos idosos que dispõem de tempo, uma atividade importante em suas vidas, trazendo-lhes valorização, realização e vida mais longa. Sabemos que a inatividade pode apressar a morte de uma pessoa idosa. É preciso valorizar a pessoa do idoso.
Em muitas atividades eles podem ser úteis: na catequese das crianças, jovens e adultos, na formação específica, nos Conselhos paroquiais e diocesanos, na administração das obras e finanças, na liturgia, nos trabalhos de escritório, no atendimento às pessoas, na oração, etc.
Sabemos também que muitos idosos têm uma vida difícil, e por isso devemos nos preocupar em dar-lhes assistência espiritual, material e afetiva. Muitas famílias deixam os seus idosos em situação difícil; às vezes doentes, sem recursos financeiros, sem às vezes até um lar, vivendo na solidão, abandonados.
O mundo de hoje é muitas vezes injusto e insensível com os idosos; muitos deles são vistos como pessoas que “só dão trabalho”, já não produzem mais, são abandonadas nos asilos. Que horror! Que injustiça! Essa pessoa que trabalhou a vida toda, que construiu a sociedade, agora é empurrada para a morte como se fosse apenas um estorvo, e não um ser humano.
Por isso, celebrar o Dia dos Avôs e das Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza. Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você os ama.

Mãe que é MÃE preserva a família


A verdadeira mãe vela para que a família permaneça sempre unida e nunca abandona seus filhos



Nada como o mês de maio, dedicado às mamães, para que a gente possa refletir sobre a importância delas na manutenção da família. Ainda vivendo os reflexos da Campanha da Fraternidade, que debateu o consumismo exagerado, é bom deixar bem claro que o Dia das Mães – segunda melhor data do ano para o comércio – não deve ser visto apenas como um momento para comprar presentes, nem tratado somente sob o aspecto comercial.
É lógico que nossas mamães merecem tudo de bom, materialmente falando, mas precisam muito mais de amor, carinho, compreensão, respeito, principalmente para aquelas verdadeiras heroínas que, em um mundo tão individualista, ainda conseguem lutar dia após dia para manter a harmonia dentro da família unida.
Não é fácil, porque elas, nossas mamães, concorrem com uma sociedade cada vez mais permissiva, onde os grandes meios de comunicação colaboram para a destruição dos valores e apelam para a tal “felicidade a qualquer preço”. Não é verdade? No mundo de hoje, pregam as principais publicidades e os programas de entretenimento, que o mais importante de tudo na vida é ser feliz. Mas será que isso é possível sem a família?
Na verdade, não há nada de mais importante para a prosperidade e bem-estar de uma sociedade, a felicidade de um homem e uma mulher, do que a família. Ela é essencial para que haja um bom funcionamento da sociedade; para que haja paz, desenvolvimento e luta contra a pobreza.
E qual é o papel da mamãe nisso tudo? Não estou querendo tirar a importância do papai, mas a figura feminina é essencial para que a família não desmorone, afinal, a mamãe de família é enfermeira, motorista, juíza, faz a paz entre os filhos, ela alimenta, ajuda nas tarefas, os leva ao clube; em resumo, a mãe exerce várias funções, tem dupla, tripla jornada, todos os dias, não tem feriado, nem domingo. Educa virtudes que são as básicas, de solidariedade, de dedicação aos outros, de organização.
A verdadeira mamãe está sempre atenta e é preciso mesmo porque o que não falta são pessoas e instituições querendo destruir a família. E você sabe por quê? Simplesmente porque o indivíduo sozinho é mais fácil de ser enganado, conquistado. Quando estamos em família, somos mais fortes, mais seguros, temos com quem nos aconselhar, sabemos que podemos contar com nossas verdadeiras mamães para tudo e nos sentimos como se tivéssemos super poderes, somos imbatíveis.
Será que não chegou a hora de revermos a nossa maneira de agir diante da família? Qual é o papel do papai? Somente trabalhar para conseguir dinheiro e comprar aquilo que ele, a mulher e os filhos desejam? E, a mamãe? Precisa mesmo trabalhar o dia inteiro, para acumular mais e mais bens materiais? Qual é o tempo que eles dedicam para a família? Será que não estamos exagerando no consumismo, no individualismo, sem nos preocuparmos com a parte afetiva daqueles que nos cercam?
Vamos parar para pensar e colocar no papel qual o real valor que damos à família. Que importância ela tem na vida da gente? Será que não é mais importante do que o trabalho, do que a profissão, do que o dinheiro?
Sou feliz pelas verdadeiras mamães que tenho, a dona Elza Gilini e a dona Alice dos Santos Felix, que lutam todos os dias para manter a família unida, não desanimam nunca, mesmo diante das piores adversidades e estão sempre prontas a ajudar. Também sou grato a Deus pela mulher que escolhi para ser mamãe verdadeira dos meus filhos. Sem você, Lucimara (Lala) Felix Gilini, eu, o João Paulo, o Daniel e a Mariana não seríamos nada.
Feliz dia das verdadeiras mamães, aquelas que velam para que a família permaneça sempre unida e nunca abandonam seus filhos. Vocês são muito importantes em nossas vidas.