quarta-feira, 27 de julho de 2011

Jornalista lança livro sobre convivência entre pais e filhos


O jornalista Devaldo Gilini Junior está realizando o lançamento de seu primeiro livro – “A mãe, o filho e a corrente – Histórias sobre famílias” pelo Clube de Autores. A obra reúne textos publicados pelo jornal “O Farol”, informativo da Paróquia São José de Rolândia-PR, originalmente escritos para a coluna “Ponto de Vista”. São artigos sobre a vida em família, principalmente, a relação entre pais e filhos.
“Viver em família é difícil. Os relacionamentos pessoais são complicados. Pais e filhos não se entendem. Os jovens estão virando presas fáceis para as drogas. Casais não conseguem conviver em harmonia. A internet é um mal que está corrompendo nossos jovens. A família corre perigo todos os dias. Ninguém consegue controlar os estudantes que maltratam professores e transformam a escola em um inferno. Mas todas estas questões têm solução”, afirma o autor.
“Este livro é sobre estes e outros assuntos que interessam a toda a família. Ensina a conviver em harmonia, a entender seus pais e seus filhos. Não desanimar, aprender a usar as "ferramentas" que a própria vida nos dá e conquistar a plenitude familiar. Aprenda como viver bem com as pessoas que estão ao seu lado e ajude a salvar você e sua família antes que seja tarde demais. É um livro moderno, de fácil leitura e entendimento. São lições para toda a família. Espero que este seja o primeiro de uma série. Tenho outros, na mesma linha, já engatilhados, esperando a impressão”, explica o jornalista.

CONHEÇA O AUTOR
Devaldo Gilini Junior é Jornalista profissional desde 1986. Atua na mídia impressa, televisão e digital, em diversas funções, destacando-se como repórter, produtor e editor. Atualmente é jornalista do quadro efetivo da Câmara Municipal de Ibiporã e editor do blog “Sport Cars”, com atuação nas mídias sociais (twitter, orkut e facebook) e colunista da revista Real, publicação europeia em língua portuguesa.
Graduado pela Universidade Estadual de Londrina, tem especialização “Master em Jornalismo para Editores” pelo Centro de Extensão Universitária de São Paulo e Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra (Espanha).
Mantém, desde 2007, a coluna "Ponto de Vista" no jornal "O Farol", informativo da Paróquia São José, Rolândia - PR, onde escreve artigos, principalmente, sobre a família.

SERVIÇO:
A mãe, o filho e a corrente – Histórias sobre famílias
Devaldo Gilini Junior
Edição do Clube de Autores
Livro impresso – R$ 30,05
E-book – R$ 9,65
Vendas apenas pela internet:


segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que é ser mãe?


Mamãe... Mamãe... Uma palavra gostosa de pronunciar, não é mesmo? Repitam comigo: Ma-mãe. Isso mesmo, mais uma vez, desta vez mais alto: Ma-mãe.
Vocês sabem o que significa ser mãe? Muitas aqui devem saber, com certeza. Mas eu não sei. Não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei.
Ser mãe é padecer no paraíso? Eu não sei. Não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei.
A dor do parto é a pior de todas? Eu não sei. Não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei.
Amamentar um filho no peito é uma das melhores sensações do mundo? Eu não sei. Não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei.
Quando o companheiro Antenor me convidou para fazer a homenagem ao Dia das Mães, nesta nossa reunião festiva, fiquei vários dias pensando no que dizer. Como vocês puderam perceber, eu não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei.
Para mim, a palavra mamãe, com o perdão dos linguistas, é sinônimo de amor. E eu tenho bons exemplos disso, na minha própria família. Apesar de soar estranho, não tenho apenas uma mãe. Lógico que nasci de uma só, a minha mamãe Elza. Mas durante a vida vivi e convivi com outras mães que repartiram comigo o mais precioso ensinamento que uma mãe pode dar para um filho: a importância de uma família unida.
Minhas avós, Francisca, que já morreu, e Maria, que completou 97 anos, apesar de todas as dificuldades, sempre estiveram ao lado da família. Minha avó Chica criou dois netos como se fossem filhos para que eles não ficassem sem família. E a minha avó Maria cuidou de um sobrinho também demonstrando que família não é somente a biológica, mas tem um sentindo e uma importância muito mais abrangente.
Falam muito mal da sogra, tem um monte de piada sem graça. Mas esquecem que ela, a sogra, também é mãe. A minha, Alice dos Santos Félix, é uma mamãe com M maiúsculo, sempre disposta a ajudar em tudo.
Outra mãe que é um grande exemplo de amor pela família é a minha mulher, Lucimara Felix, a Lala, que há 23 anos cuida de mim e dos nossos filhos, João Paulo, Daniel e Mariana com amor incondicional.
Como disse no começo, não sou mãe. E, infelizmente, nunca serei. Mas através das minhas mamães aprendi e continuo aprendendo que ser mãe é um dom divino muito especial.
Mãe é enfermeira, motorista, juíza, faz a paz e a harmonia entre os filhos, ela alimenta, ajuda nas tarefas, os leva para todos os lados; em resumo, a mãe exerce várias funções, tem dupla, tripla jornada, todos os dias, não tem feriado, nem domingo. Educa virtudes que são as básicas, de solidariedade, de dedicação aos outros, de organização.
Que todas as mães entendam que, assim como Maria, são escolhidas por Deus; entendam que têm uma missão especial para desenvolver neste mundo; entendam a necessidade de conhecer a Deus e seus propósitos; e não deixem de sonhar – sonhar com uma vida melhor, mais justa; sonhar com o sucesso de seus filhos; sonhar com a vitória.
Lembre-se de ocupar seu espaço com humildade; de ser cuidadosa com os filhos, e também consigo mesma; se você falha às vezes, não se desespere, Maria também teve falha, o importante é querer acertar. Que Deus abençoe todas as mães do mundo. Muitas das quais sofrem tanto por causa de filhos rebeldes; mas que o Senhor as recompense por todo o esforço. 
Sou muito feliz pelas verdadeiras mamães que tenho, que lutam todos os dias para manter a família unida, não desanimam nunca, mesmo diante das piores adversidades e estão sempre prontas a ajudar.
Não sou mãe e nunca serei. Sou apenas um filho, um pai e, quem sabe, mas tarde, bem mais tarde eu assim espero, serei um avô. Mas, confesso, sem vocês, mamães, eu não seria nada, nem filho, nem pai, nem avô.
Por isso, mamães, eu as amo com toda a força do meu coração. Feliz dia das verdadeiras mamães, aquelas que velam para a família permanecer sempre unida e nunca abandonam seus filhos. Vocês são muito importantes em nossas vidas. Fiquem com Deus e com a Virgem Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe.
Amém.

* Este texto foi redigido e lido pelo jornalista Devaldo Gilini Junior durante a homenagem ao Dias das Mães feita pelo Rotary Club de Rolândia.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pais, filhos e a Internet



Saiba como se comportar diante dos computadores

Não é raro ver crianças que ainda nem freqüentam a escola mas que já usam o computador com grande desenvoltura. A relação precoce com a tecnologia, no entanto, tem sido vista com reserva por alguns especialistas, pois é cada vez mais comum ver surgir uma garotada viciada na vida virtual. Os pais devem, então, proibir que seus filhos lidem com esse meio? É claro que não: ele também traz benefícios.

O radicalismo, na verdade, nunca é a melhor solução, mas é preciso ficar atento e fazer valer o bom senso. Usada do jeito certo, a tecnologia se transforma em aliada: alguns programas de computador, por exemplo, estimulam a coordenação motora fina (capacidade de usar de forma precisa pequenos músculos) e o raciocínio lógico das crianças. Além disso, na idade escolar, a internet pode atuar como grande fonte de conhecimento, ajudando nas pesquisas escolares e no desenvolvimento da habilidade da leitura e comunicação.

Mas se algumas experiências essenciais da infância estão sendo deixadas de lado, como brincar com o pé no chão, correr, jogar bola, cantar, conviver com outras crianças, enfim, deixar fluir a imaginação nos jogos de adivinha, mímica e tantos outros, o contato com a internet e os jogos eletrônicos deve ser brecado.

Quer dizer, se o seu filho prefere ficar horas no computador ou no videogame – seja falando com amigos virtuais nos comunicadores instantâneos, brincando com joguinhos eletrônicos que não ensinam nada ou navegando em páginas que nada acrescentam –, o sinal vermelho deve ser aceso.

Os pais devem sempre ter em mente que eles são os principais responsáveis pela educação dos filhos. Nesse sentido, eles não só podem como devem impor os limites que acham necessários. Além disso, é preciso acompanhar de perto o que o filho costuma fazer quando está navegando pela web.

Por isso, vale combinar com os filhos quais programas e páginas da internet podem ser acessados (privilegiando sempre o conteúdo educativo), assim como por quanto tempo. Especialistas recomendam que as crianças não fiquem mais de uma hora por dia no computador ou videogame. Além disso, é fundamental estimular as brincadeiras ao ar livre, a leitura e os jogos lúdicos. Brincar com os filhos também é um ótimo jeito de desligá-los do mundo virtual – e a criançada vai adorar!

De maneira geral, os pais devem sempre ficar atentos para garantir equilíbrio na vida da criança. Ou seja, se ela gosta de brincar no computador, também deve fazer questão de brincar no “mundo real”, principalmente realizando atividades físicas.

Mas se o seu filho passa o dia vidrado no videogame e navegando na internet, ficando até arisco quando você sugere que ele vá “tomar um ar puro”, já passou da hora de tomar medidas mais sérias. O caso é ainda mais sério quando a vida virtual afeta o rendimento escolar e as relações pessoais. Veja o que você pode fazer:

- É importante determinar o tempo em que o filho pode ficar online – e garantir que ele seja seguido à risca. Mas atenção: nada de proibir o mundo digital. Ele também faz parte da vida social da nova geração;

- Avalie seus próprios hábitos: os pais que passam tempo demais no computador devem lembrar que são exemplo para os filhos;

- Mantenha o computador na sala da casa e não no quarto do filho. Assim, será mais fácil ficar de olho no que a criança anda fazendo e quanto tempo ela fica por lá. Além disso, nunca deixe de conversar com as crianças e orientá-las sobre os riscos que pode ter ao fazer novas amizades virtuais;

- Estimule sempre o contato de seu filho com outras crianças e as brincadeiras em espaços livres.

Porém, se você perceber que essas medidas não estão adiantando e a criança está indo cada vez pior na escola e, no caso dos tímidos, a timidez ficando mais evidente, você pode procurar orientação profissional. O uso impulsivo do computador e videogame pode indicar outros problemas, como a depressão. Fique de olho!

*Artigo originalmente publicado no Informativo O Farol da Paróquia São José de Rolândia - PR em novembro de 2008

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Por que os brasileiros vão para o exterior




Vale mesmo a pena deixar família e amigos para 'tentar a sorte' em terras estranhas?


Durante muitas décadas, o Brasil foi visto como o "País das Oportunidades". Muita gente veio de fora para ganhar dinheiro em terras brasileiras e depois voltar ao país de origem, mas acabaram ficando. Houve uma atração muito grande de portugueses, italianos, espanhóis, japoneses e outras etnias. 
Hoje em dia, este fenômeno se repete ao contrário. Milhões de brasileiros deixam a terra natal para se aventurar no exterior em busca daquilo que não encontram por aqui. Calcula-se que cerca de quatro milhões ou mais de brasileiros foram tentar a vida no exterior nos últimos 20 anos. Alguns foram e jamais voltaram. Outros, por diversas razões, voltaram espontaneamente ou foram obrigados a retornar. Dos que voltaram, alguns ficaram no Brasil, mas muitos retornaram para o exterior porque não se acostumaram mais à vida brasileira. 
Os brasileiros vão em massa para os Estados Unidos e para a península ibérica. Além destes dois pontos, tem a emigração para o Japão, que é um caso particular e bastante problemático, fruto de várias desagregações familiares. Mas por que tantos brasileiros vão para o exterior? Será que isso é vantajoso? Vale mesmo a pena deixar família e amigos para se aventurar em terras estranhas?
Essas perguntas, logicamente, não têm uma única resposta. Os casos devem ser tratados individualmente, mas pesquisando em jornais e revistas é possível verificar que a economia se globalizou, os países estão muito mais próximos do que parecem, não geograficamente, mas virtualmente. Os computadores aproximaram os povos, a televisão ajuda a glamourizar a vida nos chamados países de primeiro mundo.
Os migrantes são peças destas engrenagens, buscam sobreviver nas frestas desta nova ordem mundial. Tendem a ir para os centros que os acolhem, interessados no que ganharão com isto. Vão porque ainda faltam empregos, salários dignos ou não se está de acordo com a ordem interna de seus países de origem. Existe gente que migra porque não possui meios de se profissionalizar e conseguir um emprego melhor. Normalmente, vão para o emprego precário no exterior, entretanto, ganhando bem mais que o mesmo tipo de emprego daria no seu país de origem. Mas, repito a pergunta: vale a pena?
Lógico que muita gente conhece um parente ou um amigo que se deu bem trabalhando no exterior, juntando dinheiro, montando seu próprio negócio, mas também conhecemos histórias de gente que sofreu muito lá fora, enfrentaram a discriminação, a guetificação e a saudade de seu país natal.
São anônimos de onde vieram e para onde vão. Acham que vale a pena, porque foram ensinados pela publicidade e pelos modernos valores sociais mundializados de que uma vida boa, só é bem-sucedida, com dinheiro no bolso. É o vil metal que procuram, porque sem ele, de onde vieram e onde estão, nada valem.
Apesar de buscarem o dinheiro, não podem usar os canais pelos quais ele circula. Trafegam como uma mercadoria especial – a carne humana – que, como no passado escravista continua sendo vendida no mercado internacional. A diferença é que não mais se vende – com algumas exceções – as pessoas, mas, sim suas forças de trabalho.
Tudo isto gera um fenômeno sociocultural e político novo, que alguns já denominaram como estado imigrante, composto pelos grupamentos de brasileiros espalhados pela face da Terra. Eles vêm buscando reconhecimento e alguma espécie de ajuda da pátria-mãe. Não devem ser abandonados porque fugiram do seu país. Tiveram razões de sobra para isto. Além do mais, têm o direito de ir e vir pelo mundo afora e de experimentar a vida por toda parte e tirar suas próprias conclusões.
Alguns conseguem ter uma vida boa. Outros são bem-sucedidos financeiramente, mas, paradoxalmente, reclamam que lhes falta algo que não conseguem compreender. Outros, talvez a maioria, no máximo conseguem algum dinheiro à custa de muito esforço e sofrimento. Muitos, nem isso, caindo em estado de desespero. Todos são brasileiros, mesmo que cidadãos do universo globalizado. Precisam superar diferenças, se abraçarem e se organizarem no exílio especial de nossos dias.
  
Publicado inicialmente no Informativo O Farol da Paróquia São José - Rolândia/PR em julho de 2008

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Amizade em tempos de Internet




No dia 18 de abril comemora-se o “Dia do Amigo”, uma data importante para uma reflexão sobre o que é realmente ser um amigo de verdade

Em tempos de Internet, onde proliferam os sites de relacionamento e muito internauta se vangloria de ter mais de mil amigos, é bom sabe que ninguém consegue abarcar tantos amigos sem falhar muito com a maioria deles. Além disso, o outro se interessa em virar seu “amigo” pois isso também aumenta a rede dele e ele então se torna mais sociável e bem quisto na rede mundial de computadores.

Quando a gente conversa com pessoas mais vividas, como nossos pais e avós, é comum ouvir a seguinte frase: “Dá para contar nos dedos de uma só mão quem são meus verdadeiros amigos”. Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio, a palavra amizade significa: “Sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual”.

A amizade, não se pode negar, é algo importante para a vida de qualquer pessoa independente da sua idade já que o ser humano sente necessidade natural de compartilhar sentimentos e idéias. E, quando isso acontece, aliado ao bom e velho calor humano, a amizade fica muito mais prazerosa e confiável.

         Mas não devemos também execrar a Internet. Afinal, os sites de relacionamento e de conversa instantânea, por exemplo, possibilitam que nasçam amizades que talvez não existissem sem esse canal. Seria praticamente impossível se relacionar com alguém do outro lado do mundo sem acesso a esta ferramenta.
Porém, é bom lembrar que o Orkut, por exemplo, traz uma noção distorcida dos relacionamentos e que pouco tem a ver com a amizade realmente.

Amigos fazem bem à alma, ao coração e à saúde física também. A amizade sincera e verdadeira pode ser o perfeito ponto de referência e segurança nos momentos difíceis, nos ajudando a enfrentar os mais variados desafios nos diferentes ciclos da vida. A amizade pede investimento, constância, cuidado e intimidade. A amizade precisa ser cultivada como uma plantinha. Caso contrário, ela morre.

Mas é bom não confundir amigo com colega. Temos colegas de trabalho, de escola, de clube, de academia, por exemplo, que encontramos às vezes diariamente, mas nem por isso, temos uma qualidade de vínculo que possa caracterizar essa pessoa como “amiga”. Os colegas podem até saber muita coisa sobre nossas vidas porque convivem conosco, mas não são essas pessoas que tenderemos a procurar num momento de dor e alegria intensos. Amigos se importam de verdade com nossos sentimentos e em como vai nossa vida.

O fato é que uma amizade de verdade é feita com muito amor, e o amor surge e se fortalece com base nas afinidades. Essa história de que os opostos se atraem pode servir para as paixões, que são rápidas e fugazes. Mas o amor e a amizade precisam de constância, de incremento, de cuidado. E quando não há afinidade, por que vamos querer manter aquele vínculo? Sem afinidade a presença forte e constante daquela pessoa na nossa vida perde o sentido, e não havendo sentido, não há porque manter o laço.

A Internet não é por si só “boa” ou “má”. Ela é um canal de acesso a um mundo de oportunidades, e traz mais uma ou várias possibilidades para nos relacionarmos, conhecer pessoas, e manter contato  com diferentes povos, temas e assuntos que de outra forma não teríamos acesso. Dependendo de seu uso é que ela se tornará boa ou má, pois esse uso é que determinará as conseqüências, que poderão ser boas, más ou neutras na vida de uma pessoa.

As salas de bate-papo e os sites de relacionamento são portas de entrada. Eles oferecem oportunidade de conhecermos pessoas diferentes, dos mais diversos lugares do mundo. Principalmente para os mais tímidos, que têm medo de se expor, a  Internet é de grande ajuda. Mas se o relacionamento só fica na sala ou no site, dificilmente ele irá durar ao longo do tempo.

Por isso, falar em amizade de verdade nesse tipo de ambiente, é quase impossível. O Orkut, como tantos outros sites de relacionamento e chats, serve para aplacar a dor da solidão. O grande problema é que todos esses artifícios, como o próprio nome diz, só servem de muleta para que a pessoa não se dê conta de sua imensa tristeza e vazio interior, e não enfrente seus medos na busca de uma amizade ou relação amorosa de verdade.

* Publicado originalmente no Informativo "O Farol" da Paróquia São José - Rolândia/PR - Abril de 2008

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pai, vale a pena ser honesto?



Neste país cheio de corrupção e desmandos fica cada vez mais difícil responder essa questão

Quem é pai já deve ter ouvido do filho esta pergunta: “Pai, vale mesmo a pena ser honesto no Brasil?”. O problema é que, da maneira como estão as coisas, fica cada vez mais difícil responder essa questão. Afinal, todos os dias somos bombardeados por notícias de corrupção, desvio de dinheiro público e outros atos desonestos. Até o leite nosso de cada dia está sob suspeita de conter soda cáustica e água oxigenada.

Quando assistimos muitos relatos de desonestidade, corrupção descumprimento da lei e pessoas desonestas e corruptas em função de destaque na sociedade podemos correr o risco de colocar em dúvida a honestidade como valor. Essa dúvida nos salta à mente principalmente depois de um dia estafante de trabalho. Levantamos cedo, trabalhamos o dia todo, a semana todo, o mês todo. Não temos um salário milionário, nem outra forma de ganho que não seja o fruto de nosso duro trabalho. Ao mesmo tempo vemos que a desonestidade, a corrupção, o descumprimento da lei parecem ser coisas “normais” para outras pessoas e até autoridades.

Nestas horas é preciso pensar ainda mais, raciocinar ainda mais, analisar ainda mais sobre o que é a felicidade e quais são os valores que realmente valem a pena para um ser humano.
Na sociedade moderna o dinheiro, os bens materiais, o status acabaram sendo os principais valores. Para conquistá-la o homem moderno não mede as conseqüências. O que vale é ter um carrão, uma bolsa de griffe, uma mansão. Os valores morais, éticos parecem ter sido esquecidos definitivamente.

A pergunta que temos que fazer é se tudo isso tem feito o ser humano mais feliz. Se a violência entre os homens diminuiu. E a resposta parece ser evidente: o homem não é mais feliz quando faz da vida material o seu objetivo maior. Assim é hora de repensar nossos valores e voltar a valorizar os valores morais mais elevados de honestidade, ética, respeito ao outro, polidez, humildade, lealdade, paciência, etc. Milhares de anos de filosofia e mesmo as religiões todas provam que são esses valores que realmente tornam o homem verdadeiramente feliz. Portanto, acredite, vale a pana ser honesto.

PARA PENSAR

1 - Como as pessoas desonestas que têm sido incriminadas na televisão estarão encarando os seus filhos, netos, amigos de infância, vizinhos, etc?

2 - Terão realmente razão as pessoas que dizem que dinheiro é tudo na vida?

3 - Será que alguém precisa de tantos bens matérias para ser feliz a ponto de valer a pena ser desonesto?

4 - Afinal, o que é ser “feliz” para você?

Muitos podem defender a desonestidade com essa frase: “Mas todos fazem assim...”. Ué, mas se todos fazem, por que você fará igual? Seja diferente! O sucesso está em diferenciar-se da multidão. E, para terminar, quero transcrever aqui o texto “Só de Sacanagem”, uma composição de Elisa Lucinda.

Só de Sacanagem
Ana Carolina
Composição: Elisa Lucinda
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas tera ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar,
Malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro,
Do meu dinheiro, do nosso dinheiro
Que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós,
Para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais,
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade
E eu não posso mais.
Quantas vezes vezes meu amigo meu rapaz minha confiança vai ser posta a prova, quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis
Existem para aperfeiçoar o aprendiz,
Mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros
Venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro,
A luz é simples,
Regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó
E os justos que os precederam:
"Não roubarás",
"Devolva o lápis do coleguinha",
"Esse apontador não é seu, minha filha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar
Até abiascorpus-breventivo coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre qual minha pobre lógica ainda insisti esse é o tipo de beneficio que só o culpado interessara.
Pois bem, se mexeram comigo,
Com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,
Então agora eu vou sacanear:
Mais honesta ainda eu vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão:
“Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba”
E eu vou dizer:
Não importa, será esse o meu carnaval,
Vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos,
Vamos pagar limpo a quem a gente deve
E receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre,
Ético e o escambau.
Dirão:
"É inútil, todo o mundo aqui é corrupto,
Desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi:
Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram?
IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo
Mas, se a gente quiser,
Vai dar para mudar o final!

* Texto publicado originalmente no Informativo "O Farol" da Paróquia São José, Rolândia - PR, em janeiro de 2008

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