quinta-feira, 15 de julho de 2010

A importância dos idosos na família e na sociedade

No mês em que comemoramos o Dia dos Avôs e das Avós precisamos refletir mais sobre o papel da terceira idade em nossas vidas

No dia 26 de julho comemora-se o Dia dos Avôs e das Avós. O motivo é simples: essa data foi escolhida para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e das avós.
O Dia dos Avôs e das Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avôs e das avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avôs são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de “segunda mãe”, e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Deixando o lado comercial de lado, a data é muito importante para se discutir o papel dos avôs e das avós e, consequentemente, dos idosos na família e na sociedade. Eu, graças a Deus, convive e aprendi muito com os meus avôs Armando e Adelmo; e também com minhas avós Chiquinha e Maria (esta última ainda viva, com os seus mais de 90 anos, ainda mostrando força e disposição).
Sabemos que em todos os países o número de pessoas idosas aumenta a cada dia; vive-se mais hoje e nascem menos crianças. No Brasil, o número de idosos (60 anos e mais de idade) chega a 14,5 milhões; daqui a 25 anos esta população de idosos no Brasil poderá ser superior a 30 milhões. Por isso é importante a sociedade voltar seus olhos para eles. E esta preocupação deve começar na família, que é a base de tudo.
Hoje a maioria dos pais e mães trabalham fora de casa, e muitos netos ficam a cargo dos avôs e das avós, que prestam um grande serviço a seus filhos na educação dos netos. A sabedoria deles, a experiência nas coisas do lar, ajudam muito na educação dos seus netos. Sem contar que muitos deles já foram professores de muitas disciplinas, além de música, dança, e tantas coisas que podem agora transmitir aos jovens e crianças.
Isto dá aos idosos que dispõem de tempo, uma atividade importante em suas vidas, trazendo-lhes valorização, realização e vida mais longa. Sabemos que a inatividade pode apressar a morte de uma pessoa idosa. É preciso valorizar a pessoa do idoso.
Em muitas atividades eles podem ser úteis: na catequese das crianças, jovens e adultos, na formação específica, nos Conselhos paroquiais e diocesanos, na administração das obras e finanças, na liturgia, nos trabalhos de escritório, no atendimento às pessoas, na oração, etc.
Sabemos também que muitos idosos têm uma vida difícil, e por isso devemos nos preocupar em dar-lhes assistência espiritual, material e afetiva. Muitas famílias deixam os seus idosos em situação difícil; às vezes doentes, sem recursos financeiros, sem às vezes até um lar, vivendo na solidão, abandonados.
O mundo de hoje é muitas vezes injusto e insensível com os idosos; muitos deles são vistos como pessoas que “só dão trabalho”, já não produzem mais, são abandonadas nos asilos. Que horror! Que injustiça! Essa pessoa que trabalhou a vida toda, que construiu a sociedade, agora é empurrada para a morte como se fosse apenas um estorvo, e não um ser humano.
Por isso, celebrar o Dia dos Avôs e das Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza. Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você os ama.

Mãe que é MÃE preserva a família


A verdadeira mãe vela para que a família permaneça sempre unida e nunca abandona seus filhos



Nada como o mês de maio, dedicado às mamães, para que a gente possa refletir sobre a importância delas na manutenção da família. Ainda vivendo os reflexos da Campanha da Fraternidade, que debateu o consumismo exagerado, é bom deixar bem claro que o Dia das Mães – segunda melhor data do ano para o comércio – não deve ser visto apenas como um momento para comprar presentes, nem tratado somente sob o aspecto comercial.
É lógico que nossas mamães merecem tudo de bom, materialmente falando, mas precisam muito mais de amor, carinho, compreensão, respeito, principalmente para aquelas verdadeiras heroínas que, em um mundo tão individualista, ainda conseguem lutar dia após dia para manter a harmonia dentro da família unida.
Não é fácil, porque elas, nossas mamães, concorrem com uma sociedade cada vez mais permissiva, onde os grandes meios de comunicação colaboram para a destruição dos valores e apelam para a tal “felicidade a qualquer preço”. Não é verdade? No mundo de hoje, pregam as principais publicidades e os programas de entretenimento, que o mais importante de tudo na vida é ser feliz. Mas será que isso é possível sem a família?
Na verdade, não há nada de mais importante para a prosperidade e bem-estar de uma sociedade, a felicidade de um homem e uma mulher, do que a família. Ela é essencial para que haja um bom funcionamento da sociedade; para que haja paz, desenvolvimento e luta contra a pobreza.
E qual é o papel da mamãe nisso tudo? Não estou querendo tirar a importância do papai, mas a figura feminina é essencial para que a família não desmorone, afinal, a mamãe de família é enfermeira, motorista, juíza, faz a paz entre os filhos, ela alimenta, ajuda nas tarefas, os leva ao clube; em resumo, a mãe exerce várias funções, tem dupla, tripla jornada, todos os dias, não tem feriado, nem domingo. Educa virtudes que são as básicas, de solidariedade, de dedicação aos outros, de organização.
A verdadeira mamãe está sempre atenta e é preciso mesmo porque o que não falta são pessoas e instituições querendo destruir a família. E você sabe por quê? Simplesmente porque o indivíduo sozinho é mais fácil de ser enganado, conquistado. Quando estamos em família, somos mais fortes, mais seguros, temos com quem nos aconselhar, sabemos que podemos contar com nossas verdadeiras mamães para tudo e nos sentimos como se tivéssemos super poderes, somos imbatíveis.
Será que não chegou a hora de revermos a nossa maneira de agir diante da família? Qual é o papel do papai? Somente trabalhar para conseguir dinheiro e comprar aquilo que ele, a mulher e os filhos desejam? E, a mamãe? Precisa mesmo trabalhar o dia inteiro, para acumular mais e mais bens materiais? Qual é o tempo que eles dedicam para a família? Será que não estamos exagerando no consumismo, no individualismo, sem nos preocuparmos com a parte afetiva daqueles que nos cercam?
Vamos parar para pensar e colocar no papel qual o real valor que damos à família. Que importância ela tem na vida da gente? Será que não é mais importante do que o trabalho, do que a profissão, do que o dinheiro?
Sou feliz pelas verdadeiras mamães que tenho, a dona Elza Gilini e a dona Alice dos Santos Felix, que lutam todos os dias para manter a família unida, não desanimam nunca, mesmo diante das piores adversidades e estão sempre prontas a ajudar. Também sou grato a Deus pela mulher que escolhi para ser mamãe verdadeira dos meus filhos. Sem você, Lucimara (Lala) Felix Gilini, eu, o João Paulo, o Daniel e a Mariana não seríamos nada.
Feliz dia das verdadeiras mamães, aquelas que velam para que a família permaneça sempre unida e nunca abandonam seus filhos. Vocês são muito importantes em nossas vidas.

sábado, 19 de junho de 2010

Namoro responsável no Século XXI

Entre os jovens, é muito fácil dizer “eu te amo”,
mas é preciso ter consciência do significado do verbo amar

Em uma sociedade onde o ter é mais importante que o ser, consumista ao extremo, mais preocupada com o individualismo e com a felicidade própria a qualquer preço, fica muito difícil querer que os jovens enamorados tenham um comportamento de respeito mútuo, mas não é impossível.

Os jovens do Século XXI não têm somente os pais, familiares e amigos próximos como exemplos. O acesso fácil à (des)informação, através dos vários meios eletrônicos – principalmente a internet –, proporciona opções variadas para que a juventude tenha a oportunidade de moldar sua personalidade.

Mas os pais continuam tendo a maior responsabilidade na educação dos filhos, somos espelhos importantes no desenvolvimento de uma sociedade mais justa, humana, fraterna, inclusive quando se trata da iniciação da vida a dois. Um casal bem estruturado, pleno no amor e no respeito, serve de espelho para que os jovens, quando começam uma relação, de ou namoro, saibam como devem se comportar.

Ninguém pode ser hipócrita de achar que “no nosso tempo, as coisas eram diferentes”. Ésta frase não é verdadeira. As “coisas” não diferiam muito das de hoje, eram apenas bem escondidas, feitas sorrateiramente.
Muita gente ainda confunde o “ficar ficando”, com o “namorar responsável”. O jovem, de ambos os sexos, quero deixar bem claro, têm o direito de se divertir, de um encontro descompromissado, mas é preciso respeitar os sentimentos do outro. Hoje em dia, falar “eu te amo” ficou muito fácil, mas é preciso entender a profundidade da palavra amor.
Hoje em dia, muitos jovens usam o namoro para fugir de uma realidade estressante que cada um vive no trabalho, nos estudos e, infelizmente, dentro da família. Namorar é uma possibilidade de encontro de momentos de alegria e prazer onde não cabem questionamentos que possam levar a situações de confronto de personalidades, de características pessoais e de objetivos próprios de vida.
O namoro, que deveria ser um aprofundar na plenitude do ser do outro, que permitiria conhecer quem realmente ele é, o que quer, o que pensa e o que almeja, passa a ser apenas um olhe para mim e me faça feliz. Falta o exercício da conversa, o treinamento da doação e da partilha que vêm quando se oferece a ajuda descompromissada nos momentos mais difíceis, o exercício do ouvir o outro, o carinho descomprometido.
O namorar se constroi muito mais pela amizade profunda, pelo compromisso de duas vidas, que pela superficialidade de um relacionamento onde só se faz e se fala o que agrada, escondendo-se cada um atrás de uma máscara de medo, incerteza e insegurança. Namorar é abrir-se de mente e coração para construir algo mais firme para o futuro.
Hoje em dia as pessoas estão namorando só pelo simples fato de estarem juntas.
Mas isso vem acontecendo pelo fato dos jovens estarem se relacionando muito cedo. A vida sexual dos jovens também vem se iniciando bastante cedo. Não existe nada que indique a idade certa para se iniciar um namoro, pois na adolescência os jovens devem curtir essa fase de mudança, aproveitar esse tempo, mas com consciência, porque se essa juventude hoje aprendeu a namorar cedo, também deve aprender a se cuidar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PAPAI, EU TE AMO!

Meu velho pai

Preste atenção no que eu lhe digo

Meu pobre papai querido

Enxugue as lágrimas do rosto

Porque papai que você chora tão sozinho

Me conta meu papaizinho

O que lhe causa desgosto



Estou notando que você esta cansado

Meu pobre velho adorado

Seu filho esta falando

Quero saber qual a tristeza que existe

Não quero ver você triste

Por que é que esta chorando



Quando lhe vejo tão tristonho desse jeito

Sinto estremecer meu peito

Ao pulsar meu coração

Meu pobre pai você sofreu pra me criar

Agora vou lhe cuidar

Essa é a minha obrigação



Não tenha medo meu velhinho adorado

Estarei sempre do teu lado

Não lhe deixarei jamais

Eu sou o sangue do seu sangue papaizinho

Não vou lhe deixar sozinho

Não tenha medo meu pai



Você sofreu quando eu era ainda criança

Não me sai mais da lembrança

Seus carinhos, seus cuidados

Eu fiquei grande, estou seguindo meu caminho

E você ficou velhinho

Mas estou sempre ao seu lado



Meu pobre pai, seus passos longos silenciaram

Seus cabelos branquiaram

Seu olhar escureceu

A sua voz quase que não se ouve mais

Não tenha medo meu pai

Quem cuida de você sou eu



Meu papaizinho não precisa mais chorar

Saiba que não vou deixar

Você sozinho, abandonado

Eu sou seu guia, eu sou seu tempo e sou seus passos

Sou sua luz e sou seus braços

Seu filho abençoado

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O operário em construção


...Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobra-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse e fitou o operário
Que olhava e refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
Trecho de “O operário em construção”
Vinícius de Moraes

domingo, 23 de maio de 2010

EDUCAÇÃO, FAMÍLIA E SOCIEDADE

Nossas crianças e adolescentes estão em risco;
é preciso uma ação urgente para mudar esta realidade sombria
De acordo com o Censo Escolar do Ministério da Educação, há 4,1 milhões de estudantes secundários com 18 anos ou mais que isso, por força das reprovações. A contrapartida é que 3,6 milhões de jovens de 15 a 17 anos, que deveriam cursar o ensino médio, ainda marcam passo no fundamental.

Tem razão o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao afirmar que o ensino médio no Brasil vive uma grave crise. Não há outra maneira de descrever o que se passa num setor em que a taxa de reprovação é de 11,5% e a de abandono, de 15,3%.

Mas não é somente o ensino médio que está à beira da falência. A educação como um todo não acompanha o desenvolvimento da sociedade. É isso que deveria preocupar as autoridades e os educadores. Não dá mais para ficar no chamado ensino de giz e quadro negro. Chegou a hora de avançar.

Nos últimos 10 anos, houve evolução em todos os setores, principalmente com relação aos equipamentos eletrônicos. Não existe mais nenhuma criança que vive sem contato pelo menos com um aparelho de televisão. E a grande maioria vai bem além, com computadores, ipods, MP3 e outras parafernálias.

O mundo hoje em dia é totalmente visual. Houve uma época, a dos nossos avós, em que o mundo era totalmente verbal. Onde a linguagem era altamente valorizada e os costumes passavam de pai para filho somente através da tradição oral. A descoberta da escrita e a grande revolução trazida pela imprensa de Gutenberg ajudaram a disseminar as palavras.

Os livros nos faziam – e fazem até hoje, quando temos tempo e disposição para ler – viajar por mundos desconhecidos e aprender coisas diferentes todos os dias. A chegada do rádio e do telefone também foi uma grande inspiração e reforçou ainda mais a questão da oralidade. Era a força da palavra.

Naquela época, não muito distante, a professora em frente de um quadro negro e com o giz na mão era chamada de “Mestra” e tinha poder absoluto sobre os alunos. Ninguém ousava discordar daquilo que era transmitido, sempre através da palavra. Era assim em casa, onde nossos pais e avós não tinham diálogo e usavam a força para lidar com os filhos e netos. Era ruim? Era bom? Não sei dizer. Só sei que era “diferente”.

Mas hoje em dia vivemos outra realidade. É ruim? É bom? Não! É somente “diferente”. Menos as escolas, o giz e o quadro negro (com algumas variações de cores, verde, amarelo, vermelho) que continuam do mesmo jeito. E o pior: a maioria dos professores é infinitamente menos qualificada que antigamente. Não há nem comparação, porque são mal pagos, têm uma carga horária desgastante, não conseguem tempo, nem dinheiro, para se qualificar, se reciclar. Dão aulas de manhã, tarde e noite para conseguir sobreviver.

No mundo da imagem, não dá mais para a escola ficar parada. E não adianta somente equipar as salas com televisores, dvds de última geração, computadores. É preciso modificar toda a estrutura educacional. Com professores mais qualificados, com tempo e energia para enfrentar as crianças e adolescentes de hoje em dia, que já nascem ligados em 220 v.

Será que os números apresentados acima, sobre as altas taxas de reprovações e, mais ainda, de abandonos, não têm relação com a maneira como a educação está sendo levada até os nossos estudantes? É preciso ouvir estas crianças e jovens para que possamos saber, com certeza, o que eles pensam disso tudo e como gostariam que as aulas fossem ministradas.

Não existem mais crianças e adolescentes ingênuos. O mundo de hoje não deixa. As informações estão em todos os lugares. O computador é culpado? Os pais têm culpa por querer uma educação mais livre, onde impera o diálogo ao invés da vara de marmelo? O Estatuto da Criança e do Adolescente é o grande vilão, porque não deixa que os professores gritem e espanquem alunos como acontecia antigamente? O ensino e a família, no tempo dos avós ou dos pais, eram bem melhores porque mais duros?

Ora, é muito fácil colocar a culpa em todos esses fatores e ficarmos esperando que algum “iluminado” encontre a solução. Mas não é assim que o mundo funciona. É preciso envolvimento de todos, políticos, professores, pais, alunos, sociedade em geral. Só através de ampla discussão poderemos encontrar uma maneira de mudar este quadro caótico que cada vez mais caminha para um abismo sem fundo.

A violência escolar, as reprovações e os abandonos são reflexos disto tudo:

1) De uma sociedade doente e consumista onde o que vale é o dinheiro, a casa bonita, o carrão na garagem.

2) De uma política corrupta que nunca é punida nos tribunais.

3) De uma Justiça lenta e completamente desconectada da realidade.

4) De escolas que se parecem mais com presídios do que locais onde se deveria realizar a educação.

5) De famílias esfaceladas e despreparadas para lidar com crianças e adolescentes cada vez mais inconformados pela falta de oportunidade e pela desigualdade social.

Ou nós mudamos o rumo dessa situação ou o nosso futuro não será nada brilhante. A educação começa na família, passa pela escola e se completa na vida em sociedade. Não podemos dissociar uma coisa da outra. É preciso agir em conjunto, e quanto mais rápido, melhor.

“Eu não agüento mais o meu filho”

Quantas vezes já falamos ou ouvimos a frase acima? Algo que nunca deveria ser dito está se transformando em uma situação corriqueira. Para um pai ou mãe chegar a este ponto – “não agüento mais meu filho ou filha” – é porque alguma coisa deu ou está dando errada. E não adianta procurar culpados, porque estes somos todos nós: família, governantes, educadores, sociedade, etc.

Mas existe uma maneira de modificar esta situação? Algumas iniciativas, principalmente de escolas, mostram que sim. As pessoas mais preocupadas com o problema estão percebendo que transformar a escola em um ambiente de saudável convivência, onde se aprende mais do que o previsto no currículo básico, e para onde se pode trazer a família nos finais de semana, é uma boa receita para diminuir os índices de violência e vandalismo entre crianças e jovens.

Não me arvoro um especialista neste assunto, mas pretendo abrir novos caminhos para que possamos entender um pouco melhor como se pode combater a violência através de ações de paz.

Abrir as escolas nos finais de semana para a realização de oficinas de qualificação profissional, lazer, cultura, artes, esportes e saúde pode ser o caminho mais fácil e barato para diminuir a violência nas cidades. Onde o projeto foi implantado houve diminuição de 35% nos número de homicídios nas áreas próximas dos colégios.

A idéia é que profissionais da área da educação organizem atividades sócio-culturais, esportivas, de qualificação para o trabalho e desenvolvam ações preventivas na área da saúde, aproximando comunidade, escola, pais, filhos, alunos e professores.

Algumas das atividades que podem ser realizadas nas escolas nos fins de semana são: dança de salão, oficinas de artesanato, jogos esportivos e cursos rápidos de informática, panificação, entre outros.

Aí vem a pergunta: quem vai dar esses cursos? Em São Paulo, existe o projeto Bolsa-Universidade. De um lado, o aluno sem recursos, oriundo da escola pública, consegue fazer uma faculdade. Do outro, o Programa Escola da Família, passa a contar com educadores qualificados nas atividades desenvolvidas nas escolas nos finais de semana. Uma idéia simples, mas muito eficaz.

Graças ao projeto Bolsa-Universidade, iniciado em 2003, 28 mil ex-alunos da rede pública de São Paulo têm a possibilidade de prosseguir seus estudos no Ensino Superior. É muita gente: as três universidades estaduais paulistas oferecem, juntas, pouco mais de 18.000 vagas por ano em seus vestibulares.

Além da possibilidade de poder cursar uma faculdade, o bolsista tem outros benefícios no programa: trabalhando com os alunos, ele consegue uma formação extra e isso vai ajudar na vida profissional. Para a escola também é bom, porque as atividades do Escola da Família ocupam o tempo ocioso dos alunos com coisas positivas. Muitos bolsistas, depois de formados, continuam atuando como voluntários.

Um diferencial importante do programa é o fato de o aluno não receber a bolsa como um favor do Estado, mas sim como contrapartida de seu trabalho no Escola da Família, um programa que abre as escolas à comunidade nos finais de semana promovendo atividades culturais, esportivas, de lazer e para a geração de renda. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo paga 50% da mensalidade do curso superior, até o limite de R$ 267, e a universidade ou faculdade parceira cobre o restante.

A contrapartida é que o bolsista desenvolva atividades de recreação, reforço escolar, esportes e qualificação profissional nas escolas estaduais nos finais de semana. Além de oferecer um espaço de convivência e lazer para a comunidade do entorno escolar, integrando pais, filhos e educadores, o projeto cria oportunidade para milhares de jovens continuarem seus estudos dentro da política pública de inclusão social. Para a maioria dos bolsistas, o programa representa a única oportunidade de acesso ao curso superior.

Soluções deste tipo podem ser colocadas em prática em todo o País. Basta boa vontade, não somente dos governantes, mas principalmente da disposição de educadores e comunidade. As empresas podem participar, as entidades organizadas também. Vamos mobilizar um grande mutirão para que possamos dar mais oportunidades a todas as crianças e todos os jovens. Só assim vamos livrá-los das garras dos traficantes e do degradante mundo da violência. Afinal, manter as escolas abertas nos finais de semana não custa tanto assim. E o benefício é imensurável.

Os jovens, a violência e as drogas

Está cada vez mais difícil combater as drogas, principalmente entre os jovens. Muitas pessoas falam, falam, falam... mas nada de concreto é realizado. É preciso sair dos discursos e dos projetos e partir para a ação. Afinal, como nos lembra o Novo Testamento, Jesus não ficou somente na pregação, mas mostrou através de gestos e atos que é possível modificar o mundo, basta arregaçar as mangas e partir para a concretização daquilo que pensamos.

Muito gente vai dizer que é preciso mais ação da polícia. Logicamente, os policiais são necessários para combater o narcotraficante. Mas a ação policial somente não vai resolver o problema dos nossos filhos, expostos aos mais diversos apelos da idade, da publicidade e do próprio grupo (ou tribo) em que vivem. Quando os policiais chegam, eles encontram outro local para se reunir.

Outras pessoas dirão que sem dinheiro não dá para fazer nada. Outro engano. Erradicar a violência das escolas, por exemplo, custa, por mês, o equivalente a uma caixa de lápis de cor. Com investimentos de R$ 4 a R$ 6, por aluno, e muita disposição de pais e professores, é possível afastar a insegurança, acabar com as depredações e ainda reduzir os índices de homicídios entre jovens que moram perto das instituições. É o que garante a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) que apóia um programa que mantém as escolas abertas durante os fins de semana, com atividades de lazer e recreação.

Aqui em Rolândia, há muito lugares que estão se transformando em pontos de venda e consumo de drogas. A praça da Igreja Matriz é um desses locais. Todas as noites, principalmente nos finais de semana, é possível ver jovens fazendo uso dos mais diversos entorpecentes. A praça está suja e tomada por gangues. Alguns pais e mães têm medo de passar por ali sozinhos e mais ainda quando estão com os filhos menores.

O medo não pode tomar conta da nossa sociedade. É preciso uma ação imediata que envolva vários setores: família, prefeitura, entidades de classe, escolas, educadores, empresas. A guerra contra a drogas é de todos e deve envolver a todos. Não adianta ficar falando, colocando culpa neste ou naquele. Ainda há tempo de salvar nossos jovens.

A situação do jovem no Brasil é grave. As principais causas de morte (70%) são devidas a fatores externos (homicídios, acidentes de trânsito e suicídios). Entre 1991 e 2000, a taxa de homicídio entre a população juvenil saltou de 66,5% para 98,8% por 100 mil mortos - índices bastante superiores aos de países em estado de guerra declarada.

É o mesmo que acontece nas cidades do Paraná, onde a maioria das vítimas de homicídio é jovem entre 16 e 24 anos de idade. E não adianta aumentar o número de policiais nas ruas. A presença deles é importante para dar segurança, mas não evita os assassinatos ligados principalmente ao tráfico de drogas. É preciso um envolvimento maior da sociedade, é necessário mais empregos e tudo aquilo que estamos cansados de saber.

Por que então não começamos com a abertura das nossas escolas (estaduais e municipais) que estão mais próximas dos bairros que têm pouca ou nenhuma área de lazer nos finais de semana? É um projeto que custa pouco e tem um retorno muito grande. Os números mostram que as escolas de Pernambuco, por exemplo, conseguiram melhorias de 83% nos casos de indisciplina, furtos e brigas entre os alunos, 66,7% nas ocorrências de uso de drogas e quase 100% nos episódios de vandalismo e depredação da escola. Isso reflete na sociedade como um todo, diminuindo o número de furtos, roubos e homicídios na região e, consequentemente, afastando o tráfico.

Em São Paulo, outros números importantes: diminuição dos índices de violência em 35% nas escolas estaduais de agosto de 2003 a agosto de 2004; apropriação, recuperação e manutenção do espaço físico escolar pela comunidade; resgate da convivência familiar na escola e ampliação dos horizontes culturais dos participantes; maior envolvimento dos educadores com os alunos e as questões escolares.

Se nestas grandes regiões metropolitanas, como Recife e São Paulo, foi possível diminuir o problema, por que em Rolândia não conseguiríamos?

Mas só a ação das escolas não basta. Além do envolvimento da prefeitura e do Estado, outros atores são importantes nessa empreitada contra o crime e as drogas. A família é fundamental. De que adianta dizer para o filho não fumar maconha, não cheirar cocaína, se o pai ou a mãe fumam o dia inteiro, um cigarro atrás do outro, e bebem até ficar bêbados? O cigarro e o álcool também são drogas, viciam, estragam as relações familiares e matam. E não adianta dizer que bebe e fuma “socialmente”. As crianças e os jovens não entendem assim.

Nossos jovens e nossas pastorais, que fazem reuniões em salas aconchegantes dos centros de pastorais, deveriam sair às ruas. Por que não fazer as reuniões de final de semana na praça da Igreja Matriz, na Vila Operária, na Vila Oliveira, no São Fernando e em outros locais onde há grande número de pessoas nas ruas nos finais de semana? Afinal, nosso objetivo maior não é evangelizar, levar a palavra de Jesus àqueles que mais necessitam? E onde estão estes necessitados? Estão nas ruas, precisando de uma mão amiga, de carinho, compaixão e, acima de tudo, de serem ouvidos. A oração é muito importante, mas sem a ação não serve de nada.

sábado, 15 de maio de 2010

A mãe, o filho e a corrente

Reportagens publicadas pela FOLHA no final de dezembro e no início de janeiro retrataram o drama de uma mãe, moradora de Rolândia, que decidiu - como último recurso - acorrentar o filho, um jovem de 19 anos viciado em drogas. Ela disse que amava muito o filho e não queria vê-lo morto, assassinado ou por overdose.

As reportagens - como tudo que é publicado na FOLHA - repercutiram por todo o País e até pelo mundo afora, através de agências internacionais de notícias, internet, etc. Todos os meios de comunicação também relataram o caso, espalhando a notícia: ‘‘Mãe acorrenta o filho para salvá-lo das drogas’’.

Muito se falou que a mãe chegou a este extremo porque não conseguia uma instituição para tratamento do filho. Mas na verdade, em Rolândia mesmo, foram oferecidas várias alternativas para a família, mas o jovem sempre se negava a ir para o internamento. Foi o que disse o monsenhor José Agius, pároco de Rolândia, no Informe FOLHA (pág. 3, 20/12/07), logo depois da notícia de que o jovem estava acorrentado. É lógico que, tomado pela droga, ele não queria saber de mais nada. Não tinha perspectiva de vida e só via uma saída: consumir mais e mais drogas.

Diante da ação inesperada da mãe, que decidiu acorrentá-lo, o jovem aceitou ser internado em uma chácara que pertence a uma entidade que cuida de dependentes químicos. Mas não ficou muito tempo e acabou deixando o tratamento e voltando para as drogas e para o crime, conforme revelou a FOLHA na edição do dia 29/12 (Folha Cidades).

O importante nesta história toda é a lição de que não adianta deixar as ações para a última hora. Depois que a casa foi arrombada, não resolve nada comprar uma tranca. É preciso estar sempre vigilante. O que vale na educação dos filhos não são somente as palavras, os sermões, as broncas, as cobranças, mas as ações, o amor. É preciso ensinar nossas crianças e jovens a amar a vida, conforme demonstrou a FOLHA na reportagem ‘‘O Milagre da Vida’’, do repórter Wilham Santin (dia 23/12, caderno Especial) e no artigo do diretor de Redação Oswaldo Petrin (dia 26/12, neste mesmo espaço).

Somente com o trabalho sério de ONGs, igrejas, imprensa, família e escola que nós vamos mudar este País, que nós vamos salvar nossas crianças e adolescentes do caminho das drogas e da criminalidade. Para finalizar, como pai, faço um apelo: pais, atuem com mais energia, mais autoridade e disciplina, amem seus filhos, demonstrem este amor com palavras e gestos, dêem bons exemplos e, principalmente, fiquem vigilantes, saibam o que eles estão fazendo, aonde vão e com quem vão, para que mais tarde não precisem usar a corrente.

(texto publicado na Folha de Londrina em 02/2008)

sábado, 1 de maio de 2010

Os jovens, a violência e as drogas

Está cada vez mais difícil combater as drogas, principalmente entre os jovens. Muitas pessoas falam, falam, falam... mas nada de concreto é realizado. É preciso sair dos discursos e dos projetos e partir para a ação. Afinal, como nos lembra o Novo Testamento, Jesus não ficou somente na pregação, mas mostrou através de gestos e atos que é possível modificar o mundo, basta arregaçar as mangas e partir para a concretização daquilo que pensamos.

Muito gente vai dizer que é preciso mais ação da polícia. Logicamente, os policiais são necessários para combater o narcotraficante. Mas a ação policial somente não vai resolver o problema dos nossos filhos, expostos aos mais diversos apelos da idade, da publicidade e do próprio grupo (ou tribo) em que vivem. Quando os policiais chegam, eles encontram outro local para se reunir.

Outras pessoas dirão que sem dinheiro não dá para fazer nada. Outro engano. Erradicar a violência das escolas, por exemplo, custa, por mês, o equivalente a uma caixa de lápis de cor. Com investimentos de R$ 4 a R$ 6, por aluno, e muita disposição de pais e professores, é possível afastar a insegurança, acabar com as depredações e ainda reduzir os índices de homicídios entre jovens que moram perto das instituições. É o que garante a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) que apóia um programa que mantém as escolas abertas durante os fins de semana, com atividades de lazer e recreação.

Aqui em Rolândia, há muito lugares que estão se transformando em pontos de venda e consumo de drogas. A praça da Igreja Matriz é um desses locais. Todas as noites, principalmente nos finais de semana, é possível ver jovens fazendo uso dos mais diversos entorpecentes. A praça está suja e tomada por gangues. Alguns pais e mães têm medo de passar por ali sozinhos e mais ainda quando estão com os filhos menores.

O medo não pode tomar conta da nossa sociedade. É preciso uma ação imediata que envolva vários setores: família, prefeitura, entidades de classe, escolas, educadores, empresas. A guerra contra a drogas é de todos e deve envolver a todos. Não adianta ficar falando, colocando culpa neste ou naquele. Ainda há tempo de salvar nossos jovens.

A situação do jovem no Brasil é grave. As principais causas de morte (70%) são devidas a fatores externos (homicídios, acidentes de trânsito e suicídios). Entre 1991 e 2000, a taxa de homicídio entre a população juvenil saltou de 66,5% para 98,8% por 100 mil mortos - índices bastante superiores aos de países em estado de guerra declarada.

É o mesmo que acontece nas cidades do Paraná, onde a maioria das vítimas de homicídio é jovem entre 16 e 24 anos de idade. E não adianta aumentar o número de policiais nas ruas. A presença deles é importante para dar segurança, mas não evita os assassinatos ligados principalmente ao tráfico de drogas. É preciso um envolvimento maior da sociedade, é necessário mais empregos e tudo aquilo que estamos cansados de saber.

Por que então não começamos com a abertura das nossas escolas (estaduais e municipais) que estão mais próximas dos bairros que têm pouca ou nenhuma área de lazer nos finais de semana? É um projeto que custa pouco e tem um retorno muito grande. Os números mostram que as escolas de Pernambuco, por exemplo, conseguiram melhorias de 83% nos casos de indisciplina, furtos e brigas entre os alunos, 66,7% nas ocorrências de uso de drogas e quase 100% nos episódios de vandalismo e depredação da escola. Isso reflete na sociedade como um todo, diminuindo o número de furtos, roubos e homicídios na região e, consequentemente, afastando o tráfico.

Em São Paulo, outros números importantes: diminuição dos índices de violência em 35% nas escolas estaduais de agosto de 2003 a agosto de 2004; apropriação, recuperação e manutenção do espaço físico escolar pela comunidade; resgate da convivência familiar na escola e ampliação dos horizontes culturais dos participantes; maior envolvimento dos educadores com os alunos e as questões escolares.

Se nestas grandes regiões metropolitanas, como Recife e São Paulo, foi possível diminuir o problema, por que em Rolândia não conseguiríamos?

Mas só a ação das escolas não basta. Além do envolvimento da prefeitura e do Estado, outros atores são importantes nessa empreitada contra o crime e as drogas. A família é fundamental. De que adianta dizer para o filho não fumar maconha, não cheirar cocaína, se o pai ou a mãe fumam o dia inteiro, um cigarro atrás do outro, e bebem até ficar bêbados? O cigarro e o álcool também são drogas, viciam, estragam as relações familiares e matam. E não adianta dizer que bebe e fuma “socialmente”. As crianças e os jovens não entendem assim.

Nossos jovens e nossas pastorais, que fazem reuniões em salas aconchegantes dos centros de pastorais, deveriam sair às ruas. Por que não fazer as reuniões de final de semana na praça da Igreja Matriz, na Vila Operária, na Vila Oliveira, no São Fernando e em outros locais onde há grande número de pessoas nas ruas nos finais de semana? Afinal, nosso objetivo maior não é evangelizar, levar a palavra de Jesus àqueles que mais necessitam? E onde estão estes necessitados? Estão nas ruas, precisando de uma mão amiga, de carinho, compaixão e, acima de tudo, de serem ouvidos. A oração é muito importante, mas sem a ação não serve de nada.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

FILHO ME DESCULPE POR TE AMAR DEMAIS


Desculpe por eu ter ficado muito feliz antes mesmo de você nascer...
Desculpe por ter me identificado com você desde o primeiro dia do seu nascimento e por te entender...

Desculpe por querer estar sempre presente em sua vida, acompanhar sempre os seus passos e querer participar do seu dia-a-dia...

Desculpe por querer impor meus pensamentos para te incentivar...

Desculpe querer te dar o meu carinho por me sentir bem ao teu lado...

Desculpe por querer te dar o meu ombro amigo e não perceber que te sufocava com minhas preocupações...

Desculpe por sofrer junto com você...

Desculpe por te telefonar, sem imaginar que te incomodaria...

Desculpe por não conversar com você a quantidade que você precisa...

Desculpe por gostar dos teus abraços, teus beijos, teus carinhos...

Desculpe por não corresponder às suas expectativas, aos seus anseios...

Desculpe por tentar e não conseguir ser pai que você deseja...

Desculpe se de alguma forma te fiz ou faço sofrer...

Desculpe se choro todas as vezes que lembro de você no meu colo...

Desculpe-me mais ainda...

Por Te Amar Demais!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Amor pela família

Quem ama os seus familiares de verdade está bem mais próximo de transformar a humanidade

Eu amo muito a minha família. Amo demais a minha mulher (Lucimara - Lala) e meus três filhos (João Paulo, Daniel e Mariana). É um amor tão grande que não tem como ser medido. Faço tudo por eles e para eles. Preocupo-me com tudo o que eles fazem e estou sempre disposto a ouvi-los e ajudá-los. Dedico praticamente o meu dia inteiro para atuar em benefício da minha família, em todos os aspectos – pessoal, profissional, religioso, etc.
Por isso, quero dedicar o Ponto de Vista deste mês para os grandes amores da minha vida. Pesquisei na internet algumas frases, alguns pensamentos, que gostaria de compartilhar como você amigo(a) leitor(a). Não esqueça de que o principal motivo da nossa existência é fazer, cada dia mais, um mundo melhor para todos. Não podemos ser egoístas, pensar somente em nós mesmos. Se cada um fizer a sua parte, começando pela união em torno da família (lembremos da Sagrada Família), vamos construir uma humanidade mais justa.
A importância da família é muito grande, principalmente nos dias de hoje, quando temos tantas tentações batendo à nossa porta. Não podemos deixá-la em segundo plano, precisamos ficar alertas para evitar aqueles que tentam denegrir a imagem da família.
Tem até quem diga que é “uma instituição falida, como o casamento”. Mas isso é mentira, é enganação. Quem diz esse tipo de coisa está querendo se aproveitar das nossas fraquezas e nos tirar do convívio de Deus. Fuja dessa pessoa e busque refúgio em sua família, porque somente ela fica do seu lado em todos os momentos.
Vamos às frases:
·        Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens. (Pitágoras)

·        Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz. (Autor desconhecido)

·        A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. (Léon Tolstoi)

·        Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família. (Benjamim Franklin)

·        Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. (Augusto Cury)

·        Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim. (Charles Chaplin)